Você sabe o que é telemedicina? Apesar de ser um conceito já antigo, muitas pessoas têm dúvidas a respeito do que ele significa e como ele pode ser aplicado nas pessoas.
O fato é que esse tipo de abordagem médica tem as suas vantagens e desvantagens, assim como as ocasiões mais propícias nas quais ela pode ser utilizada.
Com isso em pauta, a Já Calculei decidiu escrever este artigo explicando exatamente o que você precisa saber a respeito da telemedicina. Acompanhe para entender melhor.
Definição de telemedicina
A origem da palavra “telemedicina”, vem do grego “tele”, que significa distância, e medicina, que é a ciência praticada para curar ou melhorar a vida das pessoas em geral.
De forma geral, trata-se da prática médica realizada à distância. Sua origem, por sua vez, se deu no estado de Israel, sendo muito utilizada nos Estados Unidos, Canadá e Europa.
Breve história da telemedicina
Desde o seu início, lá na década de 1950, houve muitos avanços na prática desse tipo de medicina. Poucos hospitais utilizavam televisões para alcançar leitos remotos.
No entanto, com o avanço tecnológico dos meios de comunicação, em especial pela popularização do telefone fixo e depois dos celulares, a telemedicina vem se popularizando.
A internet também teve uma grande contribuição para o desenvolvimento da área, ainda mais por meio de ferramentas como computadores pessoais e tablets.
Se no começo a telemedicina dependia de aparelhos caros e pouco acessíveis, hoje é possível fazer videoconferências gratuitas e com uma alta qualidade de imagem e som.
Recentemente, com a pandemia do covid-19, houve muito avanço nessa prática, em termos de legislação e regulamentação de algumas práticas antes vetadas, como a teleconsulta.
Inclusive, é importante ressaltar o quanto o atendimento médico remoto foi fundamental para desafogar os pronto-atendimentos durante a pandemia, facilitando o acesso a médicos especialistas em regiões remotas.
A telemedicina no Brasil
A telemedicina no Brasil está avançando cada vez mais, principalmente na área de emissão de laudos online. Já o seu início se deu na década de 90, com a expansão da internet.
Muitos esforços têm sido feitos nos últimos anos por empresas de saúde, instituições de medicina e órgãos reguladores para desenvolver programas de assistência remota à saúde.
No país, as principais universidades públicas e privadas já possuem unidades e núcleos especificamente voltados ao estudo e à aplicação da telemedicina nas pessoas.
Basta pegar a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, que tem centenas de unidades operando no país inteiro.
Alguns programas que fazem uso de inteligência artificial também podem ser observados em hospitais de referência, como é o caso do Albert Einstein, em São Paulo.
Também houve a aquisição de três supercomputadores capazes de aumentar em dez vezes a capacidade de armazenamento de dados do SUS, o tornando mais eficiente.
Com o investimento certo na área, o Brasil pode se desenvolver de forma ainda mais rápida na aplicação da telemedicina de forma generalizada para as pessoas.
Os 4 ramos da telemedicina
O conceito de telemedicina é algo que envolve diversas frentes. Geralmente, faz-se a sua subdivisão em 4 ramos principais. Vamos ver cada um deles a seguir.
1. Teleassistência
A teleassistência serve para monitorar o paciente em seu próprio domicílio ou centro de saúde local por um médico ou outro profissional de saúde qualificado.
O foco da teleassistência é o bem-estar da pessoa, e ela faz isso usando equipamentos que avaliam parâmetros clínicos e enviam os dados para os médicos via internet.
2. Teleconsulta
A teleconsulta pode ser feita de duas formas:
- Entre médicos: Quando um médico, geralmente clínico-geral, precisa de respaldo de outro que seja especialista, durante um atendimento;
- Entre médico e paciente: Quando o paciente deseja fazer uma consulta online com o médico, prática viabilizada durante o covid-19.
3. Teleducação
A telemedicina não se resume apenas a atender pacientes à distância, ela também tem aplicabilidade no ensino da própria medicina, capacitando profissionais à distância.
A teleducação, então, ocorre por meio da utilização de videoconferências, aulas, palestras, e-learning e programas de reciclagem. No entanto, ela não substitui a universidade.
4. Emissão de laudos à distância
O ramo da telemedicina que mais cresce no país, no entanto, é o da emissão de laudos à distância. Com essa tecnologia, o exame pode ser realizado de qualquer lugar.
O laudo, por sua vez, é emitido por especialistas conectados à internet. Isso permite se conectar aos melhores médicos do país com maior facilidade.
Outras utilizações da telemedicina
Algumas outras utilizações práticas da telemedicina são as seguintes:
- Consulta e troca de informações entre instituições de saúde;
- Cirurgia robótica;
- Discussão de casos clínicos, principalmente relacionados a doenças raras;
- Informação de resultados de exames laboratoriais e de imagens.
Algo interessante de se notar é que, o termo telemedicina vem sendo substituído aos poucos pelo termo “telessaúde”, que acaba oferecendo um conceito mais amplo.
Como um médico consegue dar laudos à distância?
Primeiramente, os laudos à distância são uma alternativa aos hospitais e centros de saúde que não possuem médicos especialistas 100% do tempo atuando no estabelecimento.
Muitos exames podem se beneficiar desse tipo de laudo, tais como o eletrocardiograma (ECG), a espirometria, o eletroencefalograma, a acuidade visual, mamografia, raio-x e etc.
Todos estes exames podem ser feitos por uma equipe médica de técnicos e enfermeiros, e então enviados ao vivo para a empresa que oferece a solução de telemedicina.
Estes profissionais têm habilitação para laudar exames de forma remota, realizados em qualquer hora e lugar do país. Os laudos podem sair no mesmo dia ou em minutos.
A tecnologia ajuda muito com isso, fazendo uso de aparelhos já digitais que fornecem resultados diretamente aos serviços de telemedicina.
Por fim, vamos listar as principais vantagens relacionadas a essa prática da medicina. São elas:
- Ampliação do contato entre médicos e pacientes;
- Maior acessibilidade a especialistas e profissionais de referência;
- Facilitação na troca de informações entre os serviços de saúde;
- Redução do deslocamento de pacientes a hospitais e grandes centros urbanos;
- Pode substituir exames feitos em clínicas e postos de saúde;
- Aumenta a qualidade dos laudos emitidos e agiliza a entrega.
Em outras palavras, a telemedicina consegue transpor barreiras culturais, socioeconômicas e, em especial, geográficas, democratizando a medicina em si.
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