Não há como negar que uma das principais exigências dos colaboradores, atualmente, é o plano de saúde empresarial. Até porque, o benefício já é considerado um item básico, não sendo mais visto como um diferencial.
De tal modo, é fundamental que as empresas estejam devidamente preparadas na hora de fazer a contratação deste serviço. Caso contrário, muitos prejuízos podem ser gerados, bem como a insatisfação da sua equipe.
Por isso, se você quer saber como contratar um plano de saúde para seus funcionários do jeito certo, confira este post na íntegra.
Listamos 5 passos que devem ser seguidos para fazer a escolha ideal!
1º Passo: Pesquise sobre as operadoras
A primeira coisa que deve ser feita antes de sair por aí contratando qualquer plano de saúde empresarial é fazer uma pesquisa minuciosa sobre as operadoras.
Portanto, comece analisando se a empresa é devidamente registrada na ANS (Agência Nacional de Saúde) e entenda que existem diversos tipos de operadoras no mercado:
- Autogestão: são os planos de saúdes das entidades – como os bancos públicos brasileiros — destinados aos seus próprios funcionários ativos, aposentados ou pensionistas;
- Cooperativas: planos privados de assistência médica e hospitalar;
- Administradora de planos: apenas administram, não têm rede privada ou hospitais próprios;
- Administradora de benefícios: presta serviço às empresas que contratam um plano de saúde privado para seus funcionários;
- Seguradoras: autorizadas especificamente pela ANS a oferecer seguro-saúde;
- Medicina de grupo: planos que não se encaixam nas categorias citadas acima.
2º Passo: Analise as regras de reembolso e carência
Seu papel, enquanto empregador, é encontrar um plano de saúde empresarial que caiba no orçamento do seu negócio e, ao mesmo tempo, agrade seus colaboradores.
Assim, é imprescindível buscar por uma opção que permita reembolso e que esteja de acordo com as regras referentes à carência.
Reembolso
É possível que seus funcionários se acidentem em uma cidade onde não moram e nem trabalham ou que precisem de um especialista ou um médico de confiança que não esteja credenciado à rede.
Por essas e outras, é essencial que:
- O processo de reembolso seja fácil e pouco burocrático;
- O valor do reembolso seja coerente com os preços praticados na região.
Analise com cuidado e bastante rigor quais são as condições oferecidas pela operadora quando se trata do assunto.
Carência
O prazo de carência é um dos aspectos mais relevantes de qualquer plano de saúde. Afinal, todo mundo quer saber, na prática, quando os benefícios podem começar a ser usados, não é mesmo?
Dessa maneira, verifique quais são os períodos estabelecidos pelas operadoras disponíveis no mercado. Faça uma comparação entre as empresas e analise se os prazos estão dentro do esperado.
Não se esqueça ainda, que a ANS determina prazos máximos de carência.
Então, observe se nenhuma empresa está desrespeitando os seguintes limites estabelecidos pela agência reguladora:
- 24 horas para casos de urgência;
- 300 dias para obstetrícia (partos prematuros e demais complicações se enquadram em circunstâncias emergenciais);
- 24 meses para doenças que já eram do conhecimento da pessoa, antes de contratar o plano;
- 180 dias para demais situações.
A intenção, obviamente, é que seja contratado um plano com o menor período de carência possível, a fim de garantir a satisfação do beneficiário.
3º Passo: Conheça a rede referenciada
O terceiro passo diz respeito à atenção que deve ser dada à rede referenciada, o que está diretamente ligado à satisfação dos funcionários, além de ser o que mais afeta o preço do plano de saúde empresarial.
Logo, é necessário saber quais hospitais seus colaboradores poderão frequentar.
Desse modo, alguns aspectos devem ser analisados, como a localização de cada unidade de saúde, rotatividade de credenciados e as avaliações.
Tais informações podem ser obtidas a partir de uma pesquisa direta no site da Agência Nacional de Saúde. Também podem ser acessados detalhes como:
- Qualidade de hospitais, clínicas e laboratórios;
- Consulta de dados e planos disponíveis pela operadora;
- Monitoramento da garantia de atendimento;
- Desempenho das operadoras;
- Índice de reclamações.
Sendo assim, certifique-se de conhecer todas essas questões e não se atenha apenas aos preços.
A partir de uma pesquisa bem-feita é possível saber se o representante da operadora está, de fato, apresentando todas as modalidades disponíveis e se os hospitais oferecem atendimento de qualidade.
4º Passo: Entenda o que é Plano Coparticipativo
Resumidamente, a coparticipação é um fator que define o custo que a assistência privada terá para a empresa.
Isso acontece porque a modalidade permite a cobrança de uma porcentagem do valor do plano e dos procedimentos, o quais são descontados no holerite do colaborador.
Como consequência, a mensalidade paga por você é menor.
A vantagem é que esse modelo tende a trazer uma consciência maior aos funcionários, que só utilizam o plano quando realmente estiverem precisando.
Entretanto, o formato exige mais habilidade do RH, que terá um processo mais trabalhoso para lidar. Afinal, a empresa recebe a fatura de coparticipação da operadora do plano e precisa descontar esse valor da folha de pagamento.
5º Passo: Saiba mais sobre Plano Compulsório
Por fim, é preciso que sua empresa conheça mais uma saída para poupar dinheiro sem abrir mão de agradar os funcionários: o plano compulsório.
Neste modelo, são considerados todos os colaboradores do empreendimento, exceto aqueles que já têm um plano de saúde privado contratado.
A grande vantagem deste tipo de plano de saúde empresarial é que o custo individual é menor. Por outro lado, todos na empresa devem ter o benefício, obrigatoriamente.
Vale ressaltar que, teoricamente, quando o benefício é utilizado de maneira opcional, somente as pessoas realmente em situações de risco à saúde optam pelo plano, principalmente se ele for participativo.
Como resultado, a frequência de consultas, tratamentos e cirurgias, por exemplo, aumenta e, da mesma forma, a operada gasta mais, elevando o custo para a empresa contratante.
Por isso, o plano de saúde compulsório é considerado um dos mais baratos do mercado.
Todavia, é preciso ter em mente que cada caso é um caso, pois cada organização possui suas particularidades.
Assim, é imprescindível que o seu contexto, especificamente, seja analisado com cautela, de modo personalizado.
Então, se você quer garantir uma escolha econômica, mas que não traga nenhum prejuízo aos seus colaboradores, conheça a parceria entre a Já Calculei e a Galcorr e conte com o suporte de um time de especialistas!