Será que você conhece a importância da sinistralidade dos contratos de plano de saúde? Aliás, será que todos os detalhes que pairam em torno do assunto estão claros para você?
A fim de garantir a viabilidade dos serviços prestados pelas operadoras, é fundamental entender quais são os fatores que interferem no índice de sinistralidade e o que pode ser feito para reduzi-lo.
Até porque, segundo uma pesquisa realizada pelo Sindseg em 2021, os gastos dos planos de saúde atingiram seu recorde, chegando a R$ 43 bilhões no terceiro trimestre.
De tal forma, estar por dentro dos meios e tecnologias capazes de diminuir os seus impactos negativos, é essencial para manter as operações sustentáveis.
Portanto, se você quer saber mais sobre o tema, confira o post na íntegra!
O que é sinistralidade no plano de saúde?
Simplificadamente, a sinistralidade é obtida a partir da relação entre a quantidade de procedimentos feitos pelos beneficiários (sinistros) e o valor pago por eles à operadora (prêmio).
Em suma, é um indicador sobre os resultados da utilização do plano.
Com relação ao cálculo da sinistralidade dos contratos de planos de saúde, o método é simples: o valor gasto pelos usuários é dividido pela quantia paga.
Na sequência, o resultado obtido é multiplicado por 100, gerando uma porcentagem.
Vale frisar que cada sinistro gera um custo adicional para a operadora de plano de saúde.
Consequentemente, a cada serviço acionado, a sinistralidade aumenta, acompanhando, é claro, os custos da empresa que também sobe.
Quais fatores interferem no índice de sinistralidade?
Depois de entender o que é sinistralidade, é hora de descobrir quais são os fatores que influenciam em sua elevação.
Acompanhe:
Número de consultas, exames ou procedimentos
Não é difícil prever que quanto mais frequente é a busca dos beneficiários pelos atendimentos e demais serviços médicos da operadora, mais alto se torna o valor com sinistros que são considerados no cálculo, certo?
Em outras palavras, podemos dizer que se a recorrência no acionamento do plano for grande, bem como já citamos, brevemente, maior será a sinistralidade dos contratos de planos de saúde.
Preço do plano de saúde
Outro ponto importante é o preço cobrado pelo plano, pois a quantidade de sinistros é dividida justamente pelo montante arrecadado. Assim sendo, o valor do prêmio não pode ser muito baixo.
Contudo, a questão merece atenção absoluta, tendo em vista que o preço não pode aumentar de forma indiscriminada. Afinal, preços muito elevados podem dar margem à busca por uma nova operadora.
Catástrofes
Situações atípicas também podem aumentar consideravelmente a procura por serviços médicos. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a chegada da pandemia de Covid-19.
Como resultado desses eventos, a sinistralidade acompanha o aumento.
Por que é necessário reduzir a taxa de sinistralidade?
Se você chegou até aqui, agora já entendeu que quando um beneficiário faz uma consulta, um exame ou um procedimento médico, sua empresa deve arcar com os custos envolvidos nesses processos.
Logo, ao calcular a sinistralidade, as operadoras comparam esses gastos com sua arrecadação. A partir dessa análise, fica fácil identificar que quanto maior é o uso do plano, maior é o valor dividido pela receita.
Portanto, se o índice de sinistralidade dos contratos de planos de saúde estiver alto, menor é o lucro que resta para a empresa.
Assim, buscar estratégias capazes de reduzir esse indicador, sem abrir da qualidade dos serviços, é imprescindível para manter a lucratividade do negócio.
Conheça 6 estratégias para redução da sinistralidade
Agora que está clara a importância de reduzir a sinistralidade, confira algumas medidas que podem ser adotadas para atingir esse objetivo:
1. Preencha e analise o relatório de sinistralidade com cuidado
O relatório de sinistralidade tem como intuito detalhar o cálculo e relacioná-lo a outros indicadores relevantes. O documento contém informações como o resumo do plano, dados demográficos, sinistro ao longo do tempo e etc.
Dessa maneira, é crucial que ele seja preenchido com absoluta atenção, uma vez que servirá para orientar diversos tipos de decisões, promover ações preventivas, evitar NIPs, considerar reajustes e muito mais.
2. Priorize a atenção primária à saúde
Antes de qualquer coisa, a operadora precisa ter em mente que a saúde está no topo da cadeia assistencial.
Embora pareça óbvio, muitas vezes as empresas acabam se preocupando mais com o lucro do que com a atividade que prestam. E esse é, sem dúvida, um dos maiores indícios de fracasso à vista.
É essencial, então, realizar acompanhamentos contínuos, com incentivo às visitas regulares ao médico e à realização de exames de rotina. Afinal, isso facilita o diagnóstico precoce e previne uma série de doenças e agravamentos.
3. Promova campanhas de conscientização
Mais uma recomendação, é que a operadora do plano de saúde aproveite algumas ações sazonais do governo, por exemplo, para reforçar os cuidados primários dos pacientes.
A intenção é aproveitar os momentos em que certos assuntos (como outubro Rosa, novembro Azul, por exemplo) estão em alta para reforçar a conscientização e criar divulgações e campanhas próprias do plano sobre os temas.
4. Incentive a adoção de hábitos saudáveis
Outro pilar da redução da sinistralidade é a promoção de hábitos saudáveis. Alguns exemplos são as ações voltadas a uma alimentação equilibrada e à prática de exercícios físicos.
Agindo assim, a operada ainda reforça seu propósito e o seu compromisso com o bem-estar das pessoas e os cuidados com a saúde.
Ou seja, investir na comunicação orientada à prevenção do sedentarismo, da má alimentação e de doenças crônicas, por exemplo, é uma excelente estratégia para reduzir a sinistralidade e, principalmente, manter a essência da empresa.
5. Realize auditorias recorrentes
Para garantir os resultados das suas ações certificar-se dos dados apresentados no relatório de sinistralidade dos contratos de planos de saúde, é preciso realizar auditorias com frequência.
Dessa forma, é possível avaliar, a partir de dados concretos, o que os beneficiários estão achando dos serviços.
Outra medida interessante é auditar grupos de usuários com riscos ou doenças específicas, tendo como finalidade identificar as demandas particulares de cada público e orientar ações personalizadas.
6. Identifique o perfil dos pacientes
Por último, mas não menos importante, uma estratégia eficaz de redução da sinistralidade é traçar com a maior riqueza de detalhes possível, o perfil dos pacientes.
Isso pode ser feito, em geral, através da utilização de recursos tecnológicos e ferramentas capazes de coletar dados e identificar padrões, comportamentos e expectativas.
Portanto, agora que ficou claro tudo o que você precisava saber sobre sinistralidade dos contratos de planos de saúde, que tal entrar em contato com a Já Calculei, parceira da Galcorr, a empresa que mais entende sobre saúde?
Conte com a experiência de quem valoriza e preserva vidas!